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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A economia brasileira está em baixa, e agora? Aonde investir?

Fonte: http://www.bigstockphoto.com
Vivemos atualmente um momento de perspectivas conturbadas para a economia do país. Momento este caracterizado principalmente por gastos públicos excessivos, a previsão de baixa taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) aliado a uma inflação que tem se demonstrado bastante resistente e ainda em alta, mesmo após seguidas intervenções na taxa básica de juros da economia, a taxa Selic.
Inserido dentro deste contexto econômico pouco favorável, é muito provável que o Mercado Financeiro no Brasil se comporte de maneira extremamente volátil no decorrer de todo o ano de 2014.

Se você se considera um investidor do tipo conservador, ou seja é avesso a correr riscos opte neste momento de turbulências e incertezas por alternativas de investimentos mais conservadoras como Fundos de Renda Fixa ou Fundos DI. Fundos de Renda Variável não são recomendados por estarem normalmente atrelados a empresas e a mercados neste momento de instabilidade financeira.

Produtos financeiros como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), as LCI (Letras de Crédito Imobiliário), as LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) além das LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) são recomendados por seu conservadorismo e pela sua segurança, mas atenção! Certifique-se que esteja adquirindo neste momento de alta da Taxa Básica dos Juros sempre produtos com a taxa pós-fixada

É preciso também que o investidor fique sempre alerta para as mudanças de cenários promovidas por atores da economia como a própria taxa Selic. A Caderneta de Poupança que até alguns meses atrás representava um investimento de boa remuneração e segurança já não representa mais. Com um rendimento atual aproximado de 7% ao ano, apesar de ser um investimento de relativa simplicidade já começa a deixar de ser uma aplicação vantajosa financeiramente. Aplicações em renda fixa realizadas por períodos superiores a 2 anos que estejam sendo remuneradas em 100% do CDI já atingem patamares de remuneração do capital investido em aproximadamente 9,0% ao ano, isso já efetuado o desconto do IR a ser pago. Trata-se de um rendimento superior a Caderneta de Poupança em torno de 2% ao ano.

Com relação ao mercado de ações, apesar de já existirem inúmeros papéis com preços bastante acessíveis na Bolsa, pelo menos em um curto horizonte de eventos não existem motivos suficientes que justifiquem uma recuperação consistente destes papéis, se configurando assim em um investimento de risco se realizado com a intenção de retorno em curto prazo.

No que diz respeito ao Dólar, o mercado reagiu positivamente com relação as intenções do Governo Federal que anunciou efetuar cortes em gastos públicos, o que acabou causando uma relativa estabilidade da moeda no decorrer das últimas semanas. Estabilidade essa que pode ser comprometida caso o Governo Federal resolva não efetuar estes cortes e ainda promova um aumento da carga tributária. 

Indicadores Econômicos do País

* Valores em previsão

Fonte: Banco Central do Brasil

Fonte: IBGE

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