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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Os números da economia brasileira após o término do primeiro mandato de Dilma Rousseff.

Após o término do primeiro mandato da presidente reeleita os indicadores econômicos do país se comparados aos de governos anteriores não são nada estimulantes. Apesar do atual governo ter conseguido manter o desemprego em níveis historicamente baixos e a renda em trajetória ascendente, o segundo governo de Dilma Rousseff irá enfrentar grandes desafios de modo a conseguir garantir o restabelecimento do crescimento da economia brasileira.


A seguir serão apresentados uma série de gráficos que ajudam a ilustrar a atual situação econômica brasileira e o atual panorama que deverá ser enfrentado pela equipe econômica recém empossada.

fonte: site exame abril em 29/12/14
Dilma tomou posse em 2011 após o último ano do governo Lula apresentar uma taxa de crescimento do PIB de 7,5%. A previsão de crescimento do PIB para o fechamento do seu primeiro mandado em 2014 é atualmente de 0,1% .

 fonte: exame abril em 29/12/14
Até o momento a desaceleração da economia brasileira ainda não mexeu significativamente com a taxa de desemprego. Em contrapartida as entradas para pedidos de seguro desemprego e a taxa de desalento da população se encontram em patamares realmente elevados.


fonte: exame abril em 29/12/14
A renda média das famílias brasileiras continuou a crescer a uma taxa superior que a expansão do PIB devido principalmente ao baixo índice de desemprego e ao emprego das políticas sociais praticadas pelo atual governo. 

fonte: Exame Abril em 29/12/14
A taxa de investimento que sempre foi historicamente baixa no Brasil, se comparada a outros países ditos desenvolvidos, encontra-se em franca queda e deverá ser este justamente um dos principais desafios da próxima equipe econômica. 

fonte: Exame Abril 29/12/14
O tema taxa de juros foi uma das "bandeiras" da presidente em seu primeiro mandato passando a pedir aos bancos privados que reduzissem as suas taxas e obrigando que os bancos públicos fizessem o mesmo. Ao longo de 2012 após sucessivos cortes a taxa de juros chegou a sua maior baixa histórica mas, sem o devido apoio fiscal o banco central se viu obrigado a reverter a trajetória de queda chegando ao término do seu primeiro mandato com a taxa de juros em um patamar mais elevado do que o do seu início de mandato.

fonte: Exame Abril 29/12/14
A desaceleração econômica, o dólar baixo e a contenção de preços administrados como a luz e gasolina não foram suficientes para impedir que a inflação ficasse longe do centro da meta e estourasse o seu teto por boa parte de tempo do ano de 2014.


fonte: Exame Abril 29/12/14
Nos últimos anos o uso da chamada "contabilidade criativa" e o crescimento do gasto corrente fizeram aumentar a despesa ao mesmo tempo em que a arrecadação cedia devido ao baixo crescimento e desonerações tributárias. O resultado foi o abandono gradual de metas de superávit primário
fonte: Exame Abril 29/12/14
Além da política fiscal, outro fator que puxou a inflação para cima durante todo ano de 2014 foi o dólar. Na medida em que a recuperação americana tomou fôlego, cresceram também as apostas de que o Banco Central americano iria começar a desmontar seu programa de compra de ativos e aumentar sua taxa de juros.


fonte: Exame Abril 29/12/14
A perda de competitividade, o congelamento da agenda de reformas e o persistente "Custo Brasil" fizeram com que a demanda brasileira continuasse "vazando" para o exterior, com crescentes déficits em conta corrente e uma queda gradual da balança comercial.


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