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terça-feira, 25 de março de 2014

Nota de crédito do Brasil é reduzida por agência de classificação de risco.

Fonte: Shutterstock
A Standard & Poor's efetuou ontem o rebaixamento da nota de crédito para a economia brasileira. Esta mesma agência de classificação já vinha alertando sobre a possibilidade da ocorrência deste rebaixamento na nota de crédito desde meados de 2013 motivado principalmente pela baixa taxa de crescimento da economia e por uma redução do esforço fiscal. Apesar do rebaixamento da nota, o Brasil neste momento ainda se encontra classificado como um país com grau de investimento pela agencia.

Com este rebaixamento do rating (de BBB para BBB-) que já era de certa forma esperado pelo mercado mas sem unanimidade, o país passou a encontrar-se no limiar entre a classificação dos países com o grau de investimento e países com o grau especulativo. Caso não existam mudanças significativas na condução das políticas econômicas e fiscais, é consenso entre os especialistas um provável novo corte da nota brasileira que deverá a ocorrer ainda para o ano de 2015. Tal corte representaria um rebaixamento da nota de crédito do país para o grau especulativo o que acarretaria uma série de riscos para a economia brasileira de uma forma generalizada. 

Os sinais + ou - podem ser usados para denotar um status relativo entre as categorias.

Como consequências imediatas para o corte da nota realizado no rating soberano brasileiro no dia de ontem, os especialistas acreditam neste momento em um impacto apesar de negativo, de certa forma reduzido. Segundo eles, vários papéis da bolsa de valores já haviam sido precificados levando em consideração essa redução provável do rating. Também como consequência imediata ao rebaixamento do Brasil, algumas empresas brasileiras tiveram o seu rating também rebaixado pela mesma agência de classificação de riscos. São elas: Petrobrás, Eletrobrás e a mineradora Samarco.

Fonte: Reuters Rating Service - 24/03/2014

* Update em 26/03/2014

Também como consequência do rebaixamento da nota soberana brasileira ocorrida no dia 24/03, a S&P anunciou hoje o rebaixamento no rating de mais empresas brasileiras, todas elas ligadas ao setor financeiro.

Ainda segundo a agência de classificação de risco, a nota soberana do país limita todas as demais notas de classificação.

São elas:
  • Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Itaú BBa
  • Itaú Unibanco Holding
  • Citibank
  • HSBC Bank Brasil
  • Santander Brasil
  • Banco do Nordeste do Brasil
  • Sul América Companhia Nacional de Seguros
  • Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil
  • Caixa Econômica Federal
  • BNDES

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